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  • Foto do escritorJosé Augusto Ruas

NOVIDADE: Agenda Econômica está de cara nova e começa com debate sobre o PL das Fake News e Juros

Os economistas José Augusto Ruas e Saulo Abouchedid explicam com detalhes os embates dos dois temas que têm por trás grandes interesses econômicos


Fake News: big techs querem barrar o projeto de lei que tramita no Congresso por interesses econômicos.

A coluna Agenda Econômica volta de cara nova e com muito conteúdo para você saber mais dos temas econômicos que estão na agenda brasileira e mundial. Nesta coluna, os economistas José Augusto Ruas e Saulo Abouchedid debatem dois temas que movimentam o país.


O primeiro assunto da Agenda Econômica é o Projeto de Lei (PL) nº 2630/2023, chamado de PL das Fake News. O ponto central da disputa entre quem é contra ou a favor da regulação não é liberdade de expressão e censura. A batalha é econômica com as big techs tentando barrar a todo custo a proposta – incluindo estratégias fora das regras como direcionar anúncios nas plataformas apenas para a publicidade contra o PL ou mensagens mentirosas.


Os especialistas destacam que as plataformas pagam menos impostos do que outros setores da economia e que a regulação para dar mais transparência às publicidades nas plataformas para evitar divulgação de temas que prejudicam a sociedade é temida pelas big techs porque vai reduzir os anúncios.


“O debate sobre o PL das Fake News tem como foco o interesse econômico. Não é sobre liberdade de expressão. As big techs lutam para barrar o projeto porque irão perder receita no Brasil, que é o maior mercado da América Latina, com publicidade que hoje são veiculadas sem uma regulação. As plataformas não podem ser terra de ninguém como é hoje”, diz Saulo Abouchedid.



Juros


Mais uma vez, os juros entraram na pauta do Agenda Econômica com as mexidas do FED e do Banco Central do Brasil. Os economistas voltaram a afirmar que elevar ou manter taxas de juros tão elevadas vai manter a trajetória recessiva da economia. Eles reforçaram que a inflação que afeta vários países é de custo ou dos preços de produtos e não de demanda por meio do consumo.


“Com a manutenção da taxa de juros em patamar tão elevado, o cenário é favorável à estagnação. Estamos vivendo uma década perdida com um período de crescimento baixíssimo desde 2015. O problema vem desde o segundo mandado de Dilma Rousseff, passou pelo governo após o impeachment da então presidente e continuou durante todo o mandato de Jair Bolsonaro. Claramente, o arcabouço econômico colocado para o Brasil está nos relegando a uma trajetória de crescimento medíocre que acaba com renda, emprego e afeta negativamente os negócios”, criticou José Augusto Ruas.


Para saber tudo isso em detalhes, clica no link e assista no nosso canal no YouTube. Aproveita e se inscreve lá.


José Augusto Ruas e Saulo Abouchedid são economistas e professores universitários.

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As opiniões aqui expostas refletem a visão do autor do artigo e, não necessariamente, do blog. Este é um espaço plural para debate amplo de ideias.

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