No Estado de São Paulo, foram contratados 494 mil trabalhadores com carteira assinada
A falta de emprego e renda é uma das principais preocupações das famílias brasileiras. No país, ainda há 9 milhões de desempregados, segundo o último dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em março. Mas alguns números trazem esperança em dias melhores. Nos últimos 12 meses, o Estado de São Paulo gerou 494 mil postos de trabalho com carteira assinada. A Região Administrativa de Campinas (RA) contabilizou 85 mil novos empregos formais.
Os dados constam de análise divulgada pela Fundação Seade. Conforme o estudo, todos os setores registraram crescimento na quantidade de contratações. O saldo de 494 mil postos de trabalho é resultado da equação entre 7,1 milhões de admissões e 6,6 milhões de demissões. O crescimento foi de 3,9% - que ficou um pouco abaixo do avanço nacional que foi de 4,5%. São Paulo representou 27% dos 1,8 milhão de novos empregos gerados no Brasil nos últimos 12 meses (março de 2022 a fevereiro de 2023).
No período analisado, as empresas de serviços geraram 274 mil empregos. O comércio teve um saldo de 104 mil novas contratações. A indústria apresentou um volume de 68 mil novas contratações. A construção civil fechou os 12 meses com 52 mil novos trabalhadores. Apenas a agricultura ficou no vermelho com o corte de 4 mil postos formais de trabalho.
A região que liderou a criação de novos empregos foi São Paulo (capital) com 152 mil novas oportunidades. Em seguida, veio a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) com 97 mil empregos. A Região Administrativa de Campinas, composta por 90 municípios, teve um saldo de 84.739 novos postos de trabalho. A Região Administrativa de Sorocaba somou 29 mil novos empregos e a Região Administrativa de São José dos Campos apresentou mais 27 mil contratações. Juntas, as regiões representaram 79% dos empregos gerados no Estado de São Paulo.
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