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  • Foto do escritorAdriana Leite

Fraudes com cartão atingem 39% dos brasileiros

Estudo realizado pela Serasa Experian mostra que os golpes preocupam os consumidores


Golpe: 20% das pessoas que foram entrevistadas no estudo da empresa informaram que tiveram o cartão clonado.

Paulo Roberto Silva sempre usava o cartão de crédito para fazer suas compras. Ele queria juntar pontos para conseguir fazer uma viagem. Mas um belo dia, ele percebeu que havia compras que não tinha feito que somavam mais de R$ 20 mil. Desesperado, Paulo percebeu que tinha sido vítima de um golpe.


Depois de muita dor de cabeça, ele provou que não tinha gastado um centavo daquele dinheiro em compras. Até hoje Paulo Roberto não conseguiu descobrir onde aconteceu a fraude que abriu as portas para que os criminosos usassem seu cartão de crédito.


Estudo da Serasa Experian mostra que 39% dos brasileiros já sofreram fraudes no cartão de crédito ou débito. Desse total, 20% das pessoas que foram entrevistadas informaram que tiveram o cartão clonado e outros 19% disseram que terceiros usaram os dados do cartão para dar o golpe.


Paulo acredita que os dados podem ter sido clonados durante as compras em alguma loja no final do ano com a correria do Natal. “Só vou usar cartão se, de fato, não tiver outro jeito. Agora, estou comprando quase tudo com dinheiro. Pode ser que isso mude daqui um tempo, mas preciso saber como me proteger na hora de usar o cartão de crédito”, afirma o consumidor.



DICAS DA SERASA PARA EVITAR GOLPES COM CARTÃO DE CRÉDITO OU DÉBITO:


1. Atenção a ofertas tentadoras por e-mail e redes sociais: um dos golpes mais comuns é atrair a vítima para compras vantajosas em sites falsos divulgados por e-mail e redes sociais. Os golpistas imitam o layout das lojas e lançam uma oferta “imperdível” para o cliente nem pensar duas vezes antes de clicar. Ao preencher o cadastro da loja falsa, o consumidor, na verdade, está entregando os dados bancários aos golpistas. Por isso, tome cuidado e não clique em qualquer link, mesmo se receber de pessoas conhecidos.


2. Não acesse ou faça login em links duvidosos: os criminosos utilizam nomes semelhantes aos nomes oficiais das lojas, modificando uma letra ou posição no endereço da página. O objetivo é que a pessoa entre com login e senha, permitindo que o golpista copie esses dados e tenha acesso a todas as informações salvas. Na dúvida, busque informações de segurança nos sites: passe o mouse pelo link, observe se o endereço corresponde ao nome do site antes de clicar e identifique o cadeado de segurança na barra de endereços.


3. Cuidado com e-mails suspeitos para trocas de senha não solicitadas: uma estratégia comum é receber e-mails pedindo para refazer sua senha sem ter sido você quem solicitou. Nesse caso, os golpistas fazem com que você realize a operação de troca em um link falso e, assim, conseguem acesso ao seu cartão ou conta bancária. Caso queira trocar de senha, faça o login diretamente no site desejado.


4. Não faça depósitos antecipados: se você receber alguma cobrança ou pedido de antecipação para a liberação do crédito, desconfie. Ofertas de crédito que se aproveitam de taxas ou adiantamentos de parcela são táticas comuns entre os golpistas, que se passam por funcionários de instituições financeiras conhecidas para convencer as vítimas. Ao receber essa abordagem, procure os canais oficiais da empresa e peça as informações, antes de realizar qualquer tipo de transação.


5. Evite salvar senhas e dados financeiros em sites: cuidado ao inserir suas informações bancárias em sites de lojas e não use a mesma senha para diferentes endereços de compras. Outra dica é fazer uma busca na internet para conferir a reputação da loja e se outros clientes estão reclamando que produtos não foram entregues. Vale também comparar o preço do produto com o de outras lojas. Se o valor estiver muito abaixo e as condições forem muito melhores, desconfie: provavelmente, é uma fraude.


6. Suspeite de ligações ou mensagens para confirmação de dados: se não tem certeza sobre a veracidade de uma ligação ou mensagem nas redes sociais, como o WhatsApp, entre em contato com os canais oficiais da empresa para saber se realmente precisam desses dados. Na dúvida, desligue o telefone imediatamente e exclua a mensagem recebida.


7. Evite usar Wi-Fi público para fazer compras: redes Wi-Fi em espaços públicos como praças e shopping facilitam a vida de muita gente, mas, como são abertas a qualquer pessoa, é preciso ter cuidado. Tome cuidado ao fazer cadastros e digitar seus dados pessoais e bancários nesse tipo de rede para evitar que eles sejam furtados por criminosos.

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